Em algumas garrafas de vinhos italianos é possível encontrar um selo com a descrição Vino Libero, sobretudo se visitam regiões vitivinícolas desse país, como foi meu caso recentemente. A tradução literal é, vinho livre, mas, vamos ver o que realmente significa.
Existe uma associação do Vino Libero que reúne 12 produtores de diferentes regiões da Itália, os que aplicam um modelo de agricultura sustentável, como a orgânica e a biodinâmica, respeitando o meio ambiente e a sociedade. Para isso, não devem ser utilizados produtos químicos como fertilizantes e herbicidas e aplicar menos quantidade de sulfitos (anticéptico e antioxidante) ao vinho, neste caso 40% abaixo do permitido por lei.
A legislação italiana permite o SO2 (dióxido de enxofre) nos tintos até 150 mg/litro e nos brancos no máximo 200 mg/litro. Portanto, um vino líbero tinto não poderá ter mais de 90 mg/litro e um branco não mais que 120 mg/litro. Estas quantidades podem ser maiores, no caso dos vinhos com mais de 5 gr de açúcares residuais. É possível também encontrar alguns vinhos que não possuem SO2.
Os 12 produtores de vino líbero por região são:
Piemonte: Fontanafredda, Casa E. di Mirafiore, Agrícola Brandini, San Romano, Borgogno
Lombardia: Monte Rosa
Vêneto: Serafini & Vidotto
Friuli Venezia Giulia: Le Vigne di Zamó
Toscana: Certosa di Belriguardo
Marche: Fulvia Tombolini
Puglia: Masseria San Magno
Sicilia: Calatrasi & Miccechè
Para maiores informações www.vinolibero.it
Mario R. Leonardi
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