Vinhos

As matérias mais lidas de 2019

Matérias em destaque no site missaosommelier.com.br Em primeiro lugar: “O VINHO TEM GOSTO UMAMI?”. Pesquisei e escrevi sobre este tema devido ao crescimento de degustadores que citam o gosto em degustações. É um tema difícil, porque mesmo que o vinho possua compostos responsáveis por gosto umami, não haveria suficiente para percebê-lo. Convido a ler a matéria e tirar suas próprias conclusões.Acesse o link para ler na íntegra: https://missaosommelier.com.br/o-vinho-tem-gosto-umami/ Em segundo lugar: “DEGUSTAÇÃO: TODOS PERCEBEMOS DE FORMAS DIFERENTES”. Estudo e gosto muito de falar sobre este tema. O objetivo da matéria é demostrar que duas pessoas não sentem as mesmas características…
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Que seja diferente não quer dizer que seja bom

Geralmente para a maioria de nós que trabalhamos na área de bebidas, é bom encontrar e degustar produtos com novos perfis sensoriais. Novos aromas, sabores e outras características que podem resultar atraentes. Mas parece que para algumas pessoas, o fato de um vinho ser diferente (devido a um método de elaboração específico, à utilização ou não de certos insumos ou por outros motivos) é suficiente para dizer que é bom ou melhor. É claro que algumas dessas características podem contribuir com a qualidade do produto, mas, são vários os parâmetros que devemos levar em conta para fazer dita avaliação. Diferença…
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Degustação: todos percebemos de formas diferentes

É improvável que duas pessoas sintam as mesmas características sensoriais ao degustarem um mesmo vinho. É muito comum ouvir em degustações diferentes apreciações de um mesmo vinho. Que tem esse ou aquele tipo de aroma, que apresenta defeito ou não, que é mais ácido ou mais amargo, etc. Os exemplos são diversos, as vezes até tentamos desqualificar a opinião de outro degustador quando difere da nossa. A questão é que se torna mais fácil achar diferenças nas apreciações que coincidências, e isso é demonstrado por estudos na área. Primeiramente podemos citar diferenças fisiológicas entre degustadores. Algumas são mais significativas que…
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É possível descomplicar o mundo do vinho?

Diz um ditado, que só é impossível aquilo que não se tenta. Mas, será que se aplica ao vasto e complexo mundo do vinho? Nos últimos anos escutei muitas pessoas, tanto amadores como profissionais, dizerem que falam ou escrevem de modo simples e descomplicado. Que irão desmistificar a bebida e até desvelar os mistérios do vinho. Reconheço que não sei o que significa esse último, talvez porque também seja mistério para mim. O curioso é que várias dessas pessoas abordam questões que nem mesmo a ciência consegue explicar, pelo menos até agora, e opinam sem nenhuma argumentação técnica. Alguns utilizam…
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Análise gustativa do vinho

É o momento de provar o vinho em boca. Esta etapa requer bastante atenção, uma vez que são muitas as sensações que percebemos: gostos doce, ácido, amargo e salgado; outras sensações como untuosidade, temperatura, sensação de calor produzido pelo álcool, adstringência e borbulhas; e o sabor, que é a combinação de tudo o que percebemos em boca somados aos aromas retronasais. Durante a prova, o gole não deve ser muito grande, nem pequeno demais. Deve ser em quantidade suficiente para efetuar uma análise correta, dividida em três etapas. O ataque é a primeira sensação percebida com o vinho na boca.…
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Defeitos do vinho

A aparição de aromas ou gostos que desvirtuam as características de um vinho são denominados desvios organolépticos, ou defeitos. Em geral, são produzidos por contaminação, oxidação ou alteração microbiológica. Uma mesma substância pode ser atributo ou defeito, dependendo da quantidade dessa substância presente no vinho e dos limiares de percepção. Quando presente em baixas quantidades, faz parte da complexidade do vinho. Porém, quando presente em altas quantidades, pode sobressair e mascarar as características típicas do produto e se tornar desagradável. (mais…)
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O que é a fermentação malolática?

Depois de realizada a fermentação alcoólica, que é a que transforma o suco ou mosto de uva em vinho, é realizada outra fermentação chamada malolática. Essa fermentação é produzida por bactérias láticas e tem uma importante influencia no perfil sensorial dos vinhos. Assista o vídeo: (mais…)
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“Vinho azul” não é vinho

Continuo recebendo consultas sobre o denominado “vinho azul” e lendo matérias sobre a bebida, vejo que nem sempre é bem explicado de que se trata o produto. Abaixo uma breve explicação: A bebida de marca Gik, produzida por um grupo de jovens empreendedores espanhóis é elaborada a base de vinho, com acréscimo de pigmentos para obter a cor azul. Além disso, leva aromatizantes e adoçantes.  Cabe destacar que essas práticas são proibidas na elaboração de vinhos. (mais…)
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O sabor das borbulhas

Todos os vinhos têm ao menos um pouco de gás carbônico (CO²) produzido pelas fermentações. A quantidade nos vinhos denominados tranquilos é pouca e variável, geralmente percebida na ponta da língua e dificilmente detectada visualmente, como no caso dos espumantes. O gás carbônico tem gosto simples, levemente acidulado e tem grande impacto tátil e gustativo. A quantidade de CO² contribui com o frescor e a vivacidade do vinho, acentua a acidez, reforça o gosto tânico e diminui o gosto doce. Com o envelhecimento do vinho, a quantidade de gás diminui, até se tornar imperceptível.    (mais…)
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Como a temperatura influência no sabor do vinho

O vinho na boca e a temperatura Uma das grandes diferenças entre um vinho branco e um tinto é a quantidade de polifenóis que cada um possui. O vinho tinto apresenta antocianos, responsáveis pela cor, e os taninos, que formam parte da estrutura e do corpo. Os taninos são um dos responsáveis por não deixar que vinhos tintos sejam resfriados em demasia, já que ficam muito ásperos, produzindo sensação de adstringência. A exceção ocorre para vinhos com maior quantidade de açúcares, como o vinho do Porto. Estes vinhos podem ser resfriados por mais tempo, uma vez que a aspereza do…
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