A região do Veneto, no nordeste da Itália, além de ser uma grande produtora de vinhos, também tem a cidade de Veneza, famosa pelos seus canais, gôndolas, museus, arquitetura, histórias, lendas, etc. Acredito não ter mais nada para falar que já não tenha sido dito, mas o objetivo principal da minha visita foi conhecer esses lugares por sua cultura alimentar. Por isso, fui visitar o Harry’s Bar, onde foi criado o famoso coquetel Bellini e o Carpacio.
O Harry’s Bar foi fundado em maio de 1931 por Giuseppe Cipriani. Conta a história que ele trabalhava no bar de um famoso hotel, onde se tornou barman. Ele conheceu um jovem americano chamado Harry Pickering, que tinha ido com a sua tia a Veneza para superar alguns problemas pessoais. A tia voltou para América e ele ficou sem dinheiro. Cipriani emprestou dinheiro, pensando que nunca voltaria à vê-lo, mas, Harry voltou e devolveu o dinheiro e uma quantia a mais, como demonstração de gratidão e para que Cipriani pudesse abrir o bar que ele desejava, fora do hotel. Assim, fundou o Harry’s Bar em homenagem ao jovem americano.
A história do bar é muito rica, foi frequentado por pessoas famosas, políticos, artistas, escritores, pintores e outros. Um deles é o escritor norte americano Ernest Hemingway, que aparece também na história de outros bares e coquetéis.
Uma das criações de Cipriani no Harry’s Bar foi o coquetel Bellini, elaborado na década de 1930 e batizado com esse nome em 1948 (geralmente aparece esta data como sendo a da sua criação). O nome faz referencia a Giovanni Bellini, famoso pintor veneziano do século XV. O coquetel é composto de vinho espumante Prosecco e purê de pêssego branco, resultando em um coquetel muito refrescante e fácil de beber. Obviamente experimentei o Bellini e também o carpacio entre outras comidas e bebidas.
Para quem quiser conhecer mais sobre o Harry’s Bar, sua história e curiosidades, pode visitar os sites:
www.harrysbarvenezia.com
www.cipriani.com
Mario R. Leonardi
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Parabéns pelo texto. Só faltou dizer que o ambiente do bar tem o decoração pobre e que o coquetel Bellini e o carpaccio não emocionam, além de terem preços exorbitantes (mesmo para os padrões europeus). Enfim, paga-se por uma ilusão fomentada pela propaganda.