Lucas Garcia
Edelman Significa.
Até pouco tempo atrás, oferecer uma cerveja sem álcool era considerado ofensa, um absurdo mexer na fórmula da bebida, tão preciosa e cobiçada pelo brasileiro. Então, o que mudou?
Segundo dados do anuário 2015 da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), as vendas desse segmento de cerveja aumentaram 5% nos últimos cinco anos. Em comparação no mesmo período, outros tipos tiveram um crescimento de 3%.
Esse aumento perde o mistério se olharmos para o exterior. Na Espanha, maior consumidora da categoria em todo o mundo, cerca de 15% da cerveja vendida é sem álcool. Comparativamente, o share no Brasil ainda não chega à 1%. Um dos motivos da adesão ao produto lá fora são os ‘mixes de cerveja sem álcool’, apostas das cervejarias em misturas da cerveja sem álcool com sabores diversos, produzindo uma espécie de refresco.
A ideia de beber cerveja sem álcool ainda é tabu para muitas pessoas, então por que consumi-la?
Sempre vista como o ‘primo pobre’ da bebida maltada, o que pouca gente sabe é que essa categoria tem muitos nutrientes, como vitaminas do complexo B e ácido fólico, além de ter fator isotônico e quantidade de açúcar relativamente baixa. Outra vantagem da categoria é o seu valor calórico. Enquanto, uma cerveja com álcool tradicional possui cerca de 160 calorias, a versão sem álcool carrega por volta de 90.
Como é uma bebida sem álcool e produzida com ingredientes naturais (diferente de sucos industrializados e refrigerantes, por exemplo), é uma boa opção para ser consumida após a atividade física. A associação da cerveja sem álcool com exercício físico é tão grande na Europa, que o produto é vendido em academias, ao lado de água e isotônicos, por exemplo.
Um lembrete: a legislação brasileira considera cerveja sem álcool a bebida que apresenta teor alcoólico abaixo de 0,5%.
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